Ainda que desprovido de sua calota craniana, Rabbit Kenzo, assassino profissional e filatelista nas horas vagas, tomou o elevador até o 33o andar do edifício Yorubba e se arrastou pelo corredor de carpete esverdeado até chegar ao quarto de número 3366.
Bateu à porta. Toc, toc.
"Quem é?", indagou uma voz deveras fina.
Rabbit respondeu descarregando metade de sua Glock última geração. A porta se abriu. No chão, sangrando e atônito, jazia o moribundo e magro corpo de Nordi Loo, assassino menos profissional e galanteador nas horas vagas.
Para Rabbit, vingança era vingança. E ponto final.
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