Com focinho de poucos amigos, o cão sem dono adentrou o moquifo, que já exalava o típico cheiro de álcool e fritura às 8 da manhã.
Não disse bom dia, e logo pediu um rabo-de-galo.
Nunca fez cara de tadinho ou gemeu para conseguir restos de refeição ou manás de caçambas de lixo. Era tudo na marra, exibindo dentes aos rosnados.
Agora, engolia a marvada sem dó, fazendo com que a mesma rasgasse sua garganta tal qual Hefaistos cruzando o Santa Bárbara de madrugada.
Também não agradeceu. Cão sem dono tinha dessas...
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